A licença ministerial é uma alternativa para que obreiros cuidem de assuntos particulares ou para exercerem o ministério em outra igreja ou organização. No entanto, a licença, conforme Regimento, precisa da autorização da MEAN Executiva. O obreiro tem o direito de pedir, conforme o Regimento, mas conforme este mesmo Regimento a Executiva tem a prerrogativa de aceitar ou não o pedido.
A Executiva não autoriza a licença automaticamente, ela ora, conversa e analisa se o obreiro que a solicita tem perspectivas ministeriais futuras na ICEB. Às vezes o desligamento é o melhor caminho. Cada caso é singular.
Na conversa do Departamento Ministerial com o obreiro se verifica que o retorno ao ministério seria algo muito remoto. Em todos os casos a Executiva analisa também a trajetória ministerial além das perspectivas. Não há razão para um obreiro se manter no Quadro Ministerial se é explícito para a liderança que não há perspectivas de um novo ministério dentro do prazo previsto no Regimento para licença.
Em todos os casos, porém, o Regimento tem um caminho para que um obreiro desligado recorra da decisão. Ele recorre à MEAN Plena. Obreiros maduros, conhecedores dos documentos, caminham neste sentido.
A Executiva está sujeita a errar neste processo. Ela pode errar concedendo licença quando não deveria e em não conceder quando deveria. A Plena arbitra e pode muito ajudar na correção da decisão, quando um obreiro, e tão somente ele, recorre.
Mesmo após o desligamento, em caso em que não há a exclusão, não é difícil o retorno do obreiro ao Quadro Ministerial. O que se deve evitar é ter um obreiro no quadro distante de igrejas e realidade da ICEB ou perspectivas ministeriais futuras. Um Quadro Ministerial não pode ter tão somente uma porta de entrada. Podemos trabalhar para evitar que o número de obreiros seja, como é hoje, muitíssimo maior do que o número de igrejas.
Esta Mesa Executiva está pronta para ouvir e caminhar em comunhão com os demais líderes.
Pr. Luiz César N. Aráujo.
Presidente da ICEB.