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O JAPÃO PARA JESUS

Estou no Japão há quase um mês, visitando nossa família missionária que serve ao Senhor nesta nação. Um pastor muito amado aqui me fez a seguinte pergunta: "O que mais te chamou a atenção no Japão?" Eu poderia ter falado das maravilhas deste país, da organização do seu povo, da sua educação, do trânsito mais pacífico e tranquilo que já conheci. Há tanta coisa boa aqui que eu precisaria de muito tempo para detalhar. O Japão é um país magnífico!

  

Mas o que respondi para o meu colega foi: "O que mais me impressiona aqui é a ausência de crentes, de igrejas evangélicas japonesas." E o que mais me angustia a alma nestes dias aqui é saber do alto número de idosos que morrerão nos próximos anos sem terem conhecido ao Senhor Jesus ou mesmo ouvido falar dele. O fato é que todas as faixas etárias no Japão padecem sem salvação. As igrejas de imigrantes japoneses aqui trabalham muito e trabalham bem, mas o desafio é grande demais e sozinhas elas não conseguirão ir muito longe. O pequeno povo de Deus aqui no Japão precisa da ajuda do grande povo de Deus do Brasil.

  

Os japoneses não são ateus; eles têm fome espiritual em suas almas, mas não há abundante evangelização entre eles. No Japão, as duas maiores religiões são o budismo e o xintoísmo. O inimigo da cruz de Cristo há muito domina as mentes nesta parte do mundo. O número de crentes aqui não encheria a minha querida cidade de Anápolis com seus 400 mil habitantes. O Japão precisa desesperadamente de Deus, de missionários, de pastores e do testemunho cristão.


Penso que, se o Japão receber 10 mil missionários nos próximos anos, ainda não será suficiente para apresentar o Evangelho a este povo antes da volta de Jesus. Me veio à mente neste tempo aqui que o Brasil é o país que mais recebeu imigrantes japoneses nos últimos 100 anos. Muitos destes têm descendentes já alcançados pelo Evangelho. Milhares são membros de igrejas brasileiras, e centenas são obreiros na Seara Santa.

  

Será que não pesa sobre os seus corações saberem que a nação de seus pais e avós tem menos de um por cento de convertidos? E dos que voltam ao Japão para trabalharem, não os desafia o clamor dos japoneses? Quantos japoneses e seus descendentes no Brasil oram e contribuem para a salvação de seu povo? Quantos missionários descendentes de japoneses estão servindo no Japão? Quantas igrejas de descendentes japoneses ajudam na manutenção de missionários no Japão?

  

Eles não se preocupam em ver quase 130 milhões de pessoas se perderem? Que todos nós, descendentes e não descendentes, salvos pela graça maravilhosa do Senhor Jesus, nos unamos em um esforço, que pode ser o último, cheio de fervor, para a salvação do Japão. Há muito trabalho e uma grande oportunidade por aqui. O Japão está aberto para a igreja brasileira. E como extravasou o meu colega pastor aqui: "Os japoneses são organizados, determinados, disciplinados." Se tivermos igrejas fortes aqui, a Ásia será alcançada com o esforço missionário dos próprios japoneses. Venham para o Japão, enviem seus filhos, orem e contribuam para a salvação do Japão enquanto as portas estão abertas.

 

 

Pr. Luiz César N. Araújo

Presidente da ICEB

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