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O verdadeiro Natal - O que significa?

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra"

Filipenses 2:5-10


Ao observarmos os cartões e as propagandas de Natal há paisagens lindas, neves, árvores, brinquedos, brincadeiras, luzes, figuras de anjos. Há nestes dias tantas palavras de alegria, felicidade, boa vontade, amor, união. Mas o Natal do Evangelho não foi tão bonito assim. As mensagens de Natal não retratam a vergonha de Maria diante de José, por estar grávida, a fuga para o Egito, a matança dos inocentes, o parto na manjedoura suja. O que os evangelhos então nos ensinam acerca do Natal? Paulo nos ajuda nesta compreensão no texto acima:


Jesus veio de maneira humilde. Ele se humilhou ao máximo vindo até nós. Antes de Jesus a palavra “humilde” não era usada como um elogio. Mas Deus escolheu a forma mais humilde para enviar seu filho: Pais pobres, estrebaria, convívio com pastores. A glória de Jesus não estava no ouro, incenso e mirra, doados pelos Magos, mas na sua humildade. O criador de todo o universo se humilhou para se fazer entender. A visita de Deus a terra aconteceu num abrigo de animais. Pode haver uma cena mais humilde que esta?


O nascimento de Jesus também foi acessível. Ele foi reconhecido em figura humana, assim tanto os Magos (os ricos), como os Pastores (os pobres) podiam aproximar-se da manjedoura. Não havia ali medo, só amor.


Em quase todas as religiões o medo é o primeiro sentimento de quem se aproxima da divindade. Mas em Jesus, Deus encontrou um meio de se relacionar. Ninguém teme a um recém-nascido. O abismo entre o homem e Deus foi rompido. O véu se rasgou. O Deus que criou a matéria tomou a forma dela. A Palavra tornou-se carne, Deus tornou-se homem.


Finalmente o texto nos informa que o nascimento de Jesus foi corajoso. Ele terminaria sua existência histórica em uma cruz. Isso foi de fato uma viagem corajosa.


Philip Yancey sugere que a melhor descrição de Natal é aquela vista por anjos em Apocalipse 12. Unindo o Evangelho ao Apocalipse temos um quadro assim: Na terra um nenê nasceu, um rei o farejou, uma caçada começou. No céu começou a grande invasão, um ousado ataque encetado pelo governador das forças do bem no trono universal do mal. Deus expôs o seu filho corajosamente, para enfim recebê-lo em seu trono. O grande amor de Deus foi estampado no universo quando Deus fez que seu filho viesse ao mundo como uma criança inocente (Jo. 3:16).


O que o Natal significa então? Que marcas temos hoje do Natal dos evangelhos? A mensagem é que Deus em Cristo se fez humilde para se fazer entender aos homens; se tornou acessível ao tomar a forma de uma criança na manjedoura e foi tremendamente corajoso em expor seu filho por amor de nós. Que grande história é essa. Que grande amor.


Feliz Natal!

Pr. Luiz César

Presidente da ICEB

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