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O MELHOR DE NÓS PARA DEUS

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1,2

 

Se há algum cuidado que devemos ter neste tempo de pós-pandemia é com a apatia e a indiferença. Foram tantas perdas e tanta dor, que podemos ter nos acostumado com o sofrimento. A apatia e a perda de sentimentos acompanham geralmente as grandes tragédias mundiais. O pior é que este estado de coisas pode ter reflexo na vida da igreja.

Cabe aqui refletir se muitos de nós não estamos vivendo uma vida cristã anêmica, indiferente, morna, sem vibração nestes dias ainda tão sombrios.


Na pesquisa do DNI, liderada por Christian Schwartz, foi constatado que igrejas mornas, indiferentes e apáticas não crescem.


Mas há esperança para cada um de nós. Este texto citado fala de uma vida apaixonada baseada em uma dedicação total. Paulo nos apresenta 04 fundamentos para a nossa dedicação total:

 

1 – A dedicação maior começa com o melhor de nossa consagração- “Que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.”


O sacrifício vivo nos distingue de animais mortos do Antigo Testamento, que não se ofertavam, mas eram ofertados, pois não dominavam suas vidas. O nosso sacrifício vivo envolve a nossa força, o nosso trabalho, o nosso serviço, a nossa consagração, nosso louvor, nossa vida total.

O sacrifício santo nos torna separados e nos faz exclusivos para Deus (1Pe 2.9).

O sacrifício agradável nos leva a pensar não no que gostamos, mas no que Deus gosta e aprecia em nós e em nosso culto.

 

2 – A dedicação maior depende do melhor de nossas motivações - “Pelas misericórdias de Deus”.


O que nos motiva à dedicação total são as misericórdias do Senhor manifestadas a nós. Estas nos colocaram no caminho de Deus, tirando Israel do lugar principal. As misericórdias do Senhor mudaram o curso da salvação e nos encontraram. Jesus demonstrou misericórdia libertando-nos do império das trevas (Cl 1.13).

Por causa desta misericórdia somos constrangidos a nos dedicar totalmente. Como não nos consagrarmos a um Deus que não poupou seu próprio filho? As misericórdias me fazem avançar para o altar em dedicação total.

 

3 – A dedicação maior depende do melhor de nossa resistência - “Não vos conformeis com este mundo”.


A nossa dedicação total encontra resistência em nós e fora de nós. O nosso inimigo de dentro (nossa carne) quer abrir as portas para o inimigo de fora (o mundo).

Então a única forma de vencer o mundo e a sua influência sobre nós é caminhar em direção ao altar de Deus, e se deitar ali como uma oferta viva, santa e agradável. Ao andar no mundo ordenamos às nossas mentes que reajam, que dê sinais de resistência, que se contraponha a um mundo que nos seduz.

Assim, cada um de nós, através dos exercícios devocionais (oração, leitura da Bíblia, comunhão com os irmãos) nos fortalecemos para resistir ao príncipe deste mundo.

O crente maduro, pelo contrário, não se deixa influenciar pelos valores do mundo. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Vivemos no mundo como forasteiros e peregrinos, pois a nossa cidadania é outra. Vivamos então com os valores do nosso lar celeste.


4-     A dedicação total conduz a maior das experiências - “Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.


Deus não fica devendo nada a ninguém. Aqueles que dedicam suas vidas, que consagram seus corações, que se oferecem a Ele de todo coração não ficam desanimados, mas experimentam o melhor dele em suas vidas.

Se ofertarmos, mesmo que pouco, Ele retribui muito (Lc. 6.38). Se orarmos, Ele responde muito (Ef. 3:20), se dermos um passo em sua direção, Ele vem rapidamente até nós (Tg. 4:8).

A nossa vontade é imperfeita, falha, cheia de egoísmo, vaidade e falhas, mas a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Se em qualquer situação tivermos que decidir entre a nossa vontade e a de Deus, descansemos na dele, pois a seu tempo descobriremos que ela é boa, perfeita e agradável.

 

       Neste tempo de tanta apatia e indiferença que cada um de nós se renda ao Senhor com muita dedicação. Que a nossa espiritualidade seja contagiante. Que influenciemos este mundo em vez de sermos influenciados por ele. Que Deus nos encontre cheios de dedicação, deitados sempre em seu altar.


 

Pr Luiz César

Presidente da ICEB

 

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